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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

2009




2009 está prestes a partir, e assim é a vida feita de partidas e chegadas. Este ano os ventos não me estiveram de feição, pelo que fico a aguardar ventos mais favoráveis. Estou convencido que viajar de bicicleta é realmente um privilégio ao alcance de todos, quer em pequenos ou em percursos maiores. Cada vez mais é urgente que cada um tome atitudes, que sejam benéficas para si, e para os outros habitantes deste nosso planeta azul, razão mais que suficiente para não ficarmos á espera que os políticos tomem as posições por vezes mais prejudiciais que benéficas para o planeta. A bicicleta continua na linha da frente desde a sua invenção, como um transporte alternativo para os cidadãos, queiramos nós mudar a nossa atitude quase que cega em relação á bicicleta. Sou pois um simpatizante da bicicleta como meio de transporte tenha ela a forma ou feitio que tiver.


Como sou optimista por natureza espero que o próximo ano seja melhor que o último, por isso...




Um feliz natal e um próspero Ano Novo




E façam o favor de ser feeliiiizes.




domingo, 26 de abril de 2009

A MINHA VIA ALGARVIANA V

Sexta - feira - 10/04/2009


5º dia


Marmelete-Cabo S.Vicente (Sagres)


Durante grande parte da noite choveu bastante, o que não impediu alguns companheiros de terem chegado do jantar lá pelas 3 horas da madrugada bastante alegres, acordando o pessoal que estava a descansar. De referir que o medronho da zona é de muito boa qualidade e que pela manhã os foliões da noite anterior teriam preferido dormir até ás tantas mas, lá se levantaram e fomos tomar o pequeno-almoço ainda a chuviscar pelo que atrasamos um pouco a partida pois começámos a pedalar pelas 9,30 horas, tudo levava a crer que no último dia iríamos apanhar chuva mas assim que começámos a descer em altitude e o sol apareceu e no final o vento soprou sempre como é normal naquela zona. Esta etapa era a mais longa mas também a mais plana pelo que foi feita nas calmas e em confraternização, com paragem para a já habitual bifana para retemperar forças num ambiente bastante alegre lá fomos até ao final, entre fotos para a posterioridade aqui e ali. O "Vamos todos juntos" foi ouvido por todo o percurso e hoje foi levado a peito por todos sim senhor. Chegamos por volta das 15,30 horas com 80 kilómetros em 4,55 horas.
Sem dúvida uma experiência maravilhosa,uma paisagem natural de ficar horas a olhar e que é preciso cuidar para que todos a possam desfrutar, a amizade foi espontanêa, e os momentos únicos, A todos os companheiros desta aventura pela oportunidade de ter podido partilhar estes 5 dias na sua companhia, Á Almargem por nos ter dado a possibilidade de realizar a via algarviana o meu Obrigado. Até lá ....
Façam o favor de ser felizes.


































sábado, 25 de abril de 2009

A MINHA VIA ALGARVIANA IV

Quinta - feira - 9/04/2009

4º dia

Silves - Marmelete

O pavilhão cedido pelos Bombeiros Voluntários de Silves foi o local onde passámos a noite no conforto dos sacos-cama, e do pequeno-almoço ali mesmo no bar dos bombeiros. Saímos pelas 8,30 horas todos juntos nas calmas, pelas ruas de Silves em direcção ao destino. Na realidade todos estávamos de sobreaviso, pois sabíamos que embora tivesse-mos o dia com menos kilómetros, tínhamos que subir hoje por duas vezes a cerca de 1000 metros de altitude, na "picota" e na "fóia". Dito e feito ainda mal saíamos do asfalto em Silves atravessá-mos uma ribeira e toca a subir e a subir levámos o dia todo, ora a pedalar ora a empurrar.
Não vou aqui enumerar ao pormenor o percurso pois foi duro durinho mesmo, mas nada que não se faça, na realidade este nosso Algarve tem um potencial de beleza natural tão compensador que não cansa, a sua diversidade não o permite, esquecia o cansaço cada vez que olhava em redor havia sempre coisas novas á minha volta para compensar.
Chegar ao cimo da "picota" parecia que nunca mais acabava, mas lá em cima ao olhar em redor tudo era pequenino realmente estávamos mais perto do céu, lindo gostei. O grupo onde eu vinha parou em Monchique de resto práticamente todos parámos, era preciso recuperar forças e o dia já ia a meio, o Sol estava primaveril e o vento não incomodava muito, por entre trilhos e caminhos subimos até á "foia" e daí descemos para Marmelete, passando pela descida dos geradores que trabalham pela força do vento lá no alto, autênticos monstros cujo som parece um avião quando passamos por perto. Cheguei por volta das 15,00 horas com 52 kms. percorridos em 4,30 horas á casa do povo onde passámos a noite.